Amigdalectomia / Retirada das Amígdalas
Aumento das amígdalas: As amígdalas palatinas são tecidos linfóides que ajudam na produção de anticorpos contra micro-organismos que entram em contato com nosso organismo através da boca. No entanto em alguns pacientes ela pode aumentar de tamanho de forma significativa, principalmente a partir dos 3 anos de idade, podendo ocasionar obstrução respiratória, com má qualidade do sono, roncos, apnéia do sono, sono agitado, respiração oral e alteração do crescimento em alguns casos. Nem sempre tudo isso ocorre. Nesses casos os prejuízos são claros e a retirada das amígdalas deve ser considerada por um Otorrino. Diversos estudos já foram realizados com milhares de crianças e não há nenhuma evidência de que após a retirada das amígdalas o indivíduo tenha sua imunidade reduzida, pelo contrário, as crianças operadas sofreram menos infecções do que crianças não operadas.
Amigdalite recorrente: Quando um paciente apresenta amigdalites bacterianas recorrentes (de repetição), necessitando de antibióticos frequentes e apresentando quadros clínicos exuberantes (febre alta, perda de peso, dias acamados com afastamento de escola e/ou trabalho) a cirurgia pode ser considerada. O critério para confirmar a indicação da cirurgia deve ser individualizado e não apenas baseado no número de infecções por ano, por isso a importância da avaliação por um especialista.
Caseum: Trata-se de detritos orgânicos (restos de alimentos) que se alojam nas criptas (buracos) das amígdalas. Podem causar odor desagradável e desconforto para o paciente devido ao processo de decomposição pela flora normal da boca. Quando não ocorre melhora com o tratamento clínico a retirada das amígdalas pode ser considerada.
Quando decidir sobre a cirurgia, atentar para as diferenças de técnicas e cuidados necessários no pós-operatório.
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